segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Podemos julgar “biblicamente”?

Não julgueis para não ser julgado.


É comum, no meio religioso, o julgamento por crenças e praticas, porque cada ser humano tem a sua forma de pensar sobre determinado assunto, todos nós temos uma ideologia particular e única e por mais que cremos na mesma coisa haverá pontos de divergências e discordâncias. A respeito da bíblia existe somente uma verdade, pois ela é sucinta, singular e autossuficiente para explicar sobre inúmeros assuntos. A bíblia que é conhecida, também, como a palavra de Deus é em si a sua própria verdade, que por sua vez pode ser incompreendida, por nós seres humanos, “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor” (Isaías 55:8). Toda via a sabedoria que vem de Deus nos é dada liberalmente, para que possamos discernir e compreender o livro sagrado.

No entanto é difícil aceitar o nosso erro, e muita das vezes nos convêm colocar a mentira na palavra dos outros do quê nas nossas, acabando assim, julgando as pessoas para que o nosso ego não seja manchado pela a mentira em que cremos.  “Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós” (Mateus 7:2 ) “E por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?” (Lucas 6:41). Talvez seja porque a inercia da sabedoria seja grande campado a sede intensa de buscar cada vez mais a verdade que está na bíblia, pois para que tenhamos uma visão ampla dos ensinamentos bíblicos é preciso aceitar questionamentos, e sobre tudo, se basear no amor, compreensão, domínio próprio e paz, para quando formos falar do evangelho de Cristo.

É importante pregar a palavra de Deus de uma forma integral, mas é necessário fazer isso de forma que não transgrida a lei, gerando divergências, confusões, intolerância e até mesmo ódio. “A sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz” (Tiago 3:17-18).       

O evangelho não se resume em um julgamento do que é certo e errado, mas sim em um meio de demonstrar o amor de um Deus justo por pecadores limitados e carentes de salvação.    

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